O Brasil já é o nono maior mercado de fármacos e medicamentos do mundo. Embora conte com importantes multinacionais do setor em seu território, a indústria nacional lidera as vendas no mercado interno e reforça os investimentos em pesquisa, respaldada pela força dos genéricos. Medicamento genérico é o remédio cuja patente expirou e, por isso, pode ser comercializado sem a marca do laboratório, num preço mais acessível.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o mercado farmacêutico movimenta anualmente R$ 28 bilhões e a tendência é de expandir ainda mais. Entre as seis maiores empresas farmacêuticas do mundo, quatro são brasileiras e apresentam crescimento acelerado na produção de genéricos. Atualmente, existem cerca de 540 indústrias farmacêuticas cadastradas no Brasil, sendo 90 produtoras do medicamento similar.
Atualmente os medicamentos genéricos correspondem a 20,6% das vendas em unidades no conjunto do mercado farmacêutico brasileiro. Apesar do grande avanço na comercialização deste tipo de produto desde o lançamento do programa no País – de 1999 a 2009 –, a fabricação de medicamentos de referência produzidos por indústrias estrangeiras ou multinacionais instaladas no Brasil ainda sobrepõe a produção de genéricos e similares. Isso se deve ao grande investimento em pesquisas nos centros de alta tecnologia localizados nas sedes destas empresas.
Além do preço, no mínimo 35% mais baratos que os medicamentos de referência, ainda podemos citar como vantagem dos genéricos o fato de fortalecerem e desenvolverem a indústria nacional, com o crescimento do mercado.
As empresas interessadas em fabricar e importar medicamentos genéricos no Brasil deverão atender aos requisitos básicos. A documentação necessária para solicitar o registro junto a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está prevista na Resolução n° 135, de 29 de maio de 2003.
fonte: Ministério da Saúde